Escrevo-me no silêncio
como se cada verso fosse
a respiração lenta
de um dia frio.
Às vezes chama-me o sol
[chamamento de inverno]
como quem convida à contemplação
daquilo que é
sem adornos nem exigências.
Os braços nus das árvores sussurram
uma oração
como se fosse um trilho onde o silêncio
fala
e a beleza se revela
na simplicidade das coisas
em que o coração não tem medo de se mostrar.
BL
11.11.25
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