Do silêncio nasce um abismo
onde o ser se interroga
e cada passo ecoa
como sombra que não se cala.
O tempo rasga a pele do
instante
e revela o vazio que pulsa
um sopro de eternidade
que nunca se deixa tocar.
E no âmago da noite
[mesmo na escuridão mais densa]
há um clarão que insiste
em lembrar que somos finitude
mas também centelha.
[mesmo na escuridão mais densa]
há um clarão que insiste
em lembrar que somos finitude
mas também centelha.
BL
14.11.25
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