Sopram da montanha
melodias feiticeiras,
ecos de vozes distantes.
Trazem-me as cores
de quentes horizontes
em madrugadas perdidas.
Acordam memórias de mim,
de caminhos verdejantes
que deixei para trás,
de castelos de nuvens
macias e brancas
e longínquas,
que não ousei tocar.
Ecos da voz contida,
que a dor adormecida
não pode, não quer apagar.
BL - 11.08.09
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