Multiplicam-se
as ondas de pontos de interrogação
que os teus monossílabos
fazem agitar.
Solto as pontas
de pressões
e tensões
presas ao fio quase invisível
de laços quentes
oscilantes
subjacentes à obliquidade dos olhares.
Tropeço em muros
e em cores
e aí reconstruo os caminhos.
Estarei cá,
sempre,
para a recontagem dos silêncios.
B. L.
25.10.2009
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