Fica-me a aparência de ser,
imagem
do que não sinto,
do que não sei.
Experiência de uma vida
entre ausências
repartida,
esquecida.
Despeço-me
de mim,
sem que me tenha encontrado,
culpada
do que não fiz,
do que não procurei.
Pedaços
de sonho,
de ilusão.
O que me fará correr?
Por que hei de sorrir?
B.L.
09.02.90
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